A quantas anda seu amor ultimamente?
Tens conseguido amar como gostaria? Quais são as cores e as coisas de que seu amor se alimenta?
Sei que podem parecer perguntas demais para um tópico já mais que cantado, falado, discutido, ruminado, mastigado, batido e misturado com álcool, limão e outras drogas.
Fato é que hoje, mais do que nunca, amor é bicho em extinção.
Fato é que hoje, mais do que nunca, amor é bicho em extinção.
Não porque não existam muitos amores mais, ou porque não nasçam mais tantos como antigamente - tal como diriam os saudosistas -, mas porque andamos matando amores aos bandos, e aos cardumes.
Veja bem, não digo que se trate de um genocídio amorístico puro e simples.
Cada amor é morto individualmente e a responsabilidade por essa morte é de excluvisa de seu algoz, seja ele quem seja.
O medo, o tempo -, ou a falta dele,- a tristeza, a morte física ou emocional, a imaturidade, a ausência, a paixão (geralmente por terceiros) ou a falta dela, não importa. Grandes multidões de amores são mortas todos os dias.
Cada amor é morto individualmente e a responsabilidade por essa morte é de excluvisa de seu algoz, seja ele quem seja.
O medo, o tempo -, ou a falta dele,- a tristeza, a morte física ou emocional, a imaturidade, a ausência, a paixão (geralmente por terceiros) ou a falta dela, não importa. Grandes multidões de amores são mortas todos os dias.
Isso sem falarmos dos amores natimortos.
Os pobres amores abortos, que não deixamos nascer e crescer, multiplicar em emoções tolas e palavras doces e inúteis...
É desses amoricídios e infanticídios que se alimenta a modernidade. Do medo e do ócio líquidos. Pobres e doentes entre o orgulho e a futilidade de que já não se envergonham os corações alucinados e vazios.
As armas inermes da falta de doação e de cuidado. Todo amor morre de falta.
E anda faltando muito. Falta coragem pra alimentar um amor.
E é de tanta dor
O tanto amor que nos falta.